DIFICULDADE NA LEITURA E ESCRITA
CARLOTA NUNES DE ALMEIDA. 1
RESUMO
Este artigo traz como ponto principal os recursos de
acessibilidade para o aprendizado da leitura e
escrita. Nele analisaremos a forma que educadores e pais vêem o aprendizado por
parte das pessoas com dificuldade em aprender. Na
visão de alguns pesquisadores e de experiência dos próprios autores de
trabalhos desenvolvidos em pesquisa, com o propósito de informar e trazer para
a sociedade e, mais precisamente, aos educadores e educandos uma visão positiva
diferenciada do trabalho com pessoas com dificuldade de aprendizagem. Através
da pesquisa feita, constata-se a necessidade urgente de uma mudança de prática
por parte de alguns professores para que realmente tenhamos cidadãos atuante e críticos.
Palavras-chave: Dificuldades. Aprendizagem. Incentivo.
INTRODUÇÃO
O presente artigo foi elaborado de acordo com pesquisas
teóricas sobre a importância da leitura e escrita, observação do campo de
estudo, numa escola da rede Municipal localizada no município de Mucajaí e a
análise acerca da falta de incentivo à leitura e escrita por parte de alguns
professores e, por conseguinte, da escola, estabelecendo uma comparação entre a
teoria e a prática.
Nosso envolvimento com o objeto de
estudo surgiu a partir do momento em que, enquanto docentes e coordenadores
pedagógicos, percebemos a necessidade de refletir quanto à prática pedagógica
que favorece uma aprendizagem significativa.
1. Trabalho de conclusão de curso apresentado
como requisito para a obtenção do grau de pós graduação em Psicopedagogia sob orientação da professora
Alda da Silva
2. Acadêmico do curso de Pós Graduação em
Psicopedagogia da Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do
Brasil-FACETEN-2009.
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Na ocasião, tivemos a oportunidade de constatar o quanto
uma má formação pedagógica pode prejudicar no desenvolvimento do educando e por
outro lado, verificamos o quanto é importante o estímulo à leitura e escrita
para uma boa formação de cidadãos críticos, atuantes e pensantes.
Partindo do princípio de que para haver uma aprendizagem
prazerosa e significativa para os alunos é necessário que o ambiente como um
todo seja favorável a isso, sentimos a necessidade de nos deleitar sobre
algumas obras de grandes autores para que pudéssemos ter subsídios orientadores
para essa pesquisa.
Para o desenvolvimento deste trabalho, além das
observações feitas, foi realizada uma palestra com as equipes docente e técnica
a qual teve o objetivo de promover uma reflexão dos participantes quanto ao
método educativo empregado em que não há a valorização da leitura e escrita,
oportunizando nesse momento situações em que os profissionais fizessem uma auto
avaliação de sua metodologia em sala de aula bem como, possibilitasse uma troca
de experiências que viessem a beneficiar a escola como um todo.
A pesquisa foi desenvolvida em escola Municipais
nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, com alunos de 1ª a 4ª séries.
Observamos que a maioria dos alunos tem uma boa relação com seus colegas e
professores, sendo que o comportamento emocional destes é bastante equilibrado.
No entanto, possuem dificuldades em relação às atividades que exigem a leitura
coletiva em sala de aula.
Este artigo tem como objetivo esclarecer alguns aspectos
históricos da leitura em nossa sociedade e sua importância; demonstrar a
necessidade de atividades lúdicas no trabalho com a leitura, visando à
concentração, compreensão e interpretação do conteúdo que está sendo lido.
Abordaremos também a necessidade de oportunizarmos o acesso a diversos
materiais de leitura como, por exemplo, livros infantis, revistas, cartazes,
placas, rótulos, entre outros.
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Por fim, enfatizamos a relevância do trabalho exposto
frente à nossa formação pedagógica bem como a experiência pessoal de conhecer
uma realidade escolar na qual ainda se tem uma prática pedagógica que não
proporciona à criança uma aprendizagem crítica e autônoma, haja vista, o
desconhecimento por parte dos educadores dessa instituição que não têm
contribuído para uma educação consciente, necessitando urgentemente de uma
mudança de postura diante do processo ensino-aprendizagem para que tenhamos em
nossa sociedade, sujeitos de suas próprias histórias.
Para que uma escola venha a contribuir na formação de
pessoas ativas, faz-se necessário que seja aplicada uma pedagogia que valorize
a formação humana, propondo às crianças situações de aprendizagens nas quais
elas possam se envolver de forma dinâmica e prazerosa.
A FALTA DE INCENTIVO
À LEITURA E ESCRITA
O desenvolvimento da leitura e escrita são grandes
desafios da educação atual, pois vivemos num mundo orientado por elas. As
crianças muito precocemente, passam a conviver intensamente com a linguagem
escrita. Como por exemplos prateleira de supermercado, jornais, revistas,
placas de informação e muitos outros recursos estão o tempo todo presente no
nosso dia-a-dia.
A prática da leitura e escrita é necessária para o
desenvolvimento da cidadania e profissionalismo. É uma ferramenta essencial
para o processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita um aprendizado
consistente, possibilitando a construção do processo de conhecimento.
Para o aluno não basta identificar as palavras, mas sim
compreender, interpretar, relacionar e internalizar o que for mais relevante e
significativo para ele naquele momento.
A leitura se praticada já nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, contribui na formação de leitores. Se estimularmos à leitura e a
escrita, o hábito e o gosto acontecerão naturalmente, possibilitando ao aluno a
compreensão dos conteúdos escolares em todas as disciplinas.
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Por este motivo é que, neste artigo, abordaremos um
trabalho de pesquisa voltado à leitura e a escrita através de atividades
diversificadas, visando o aprendizado da leitura e escrita de forma lúdica. Diante
dessa variedade de situações, a criança presta atenção, procura compreender e
tenta imitar.
Usam a leitura e a escrita como formas de brincar e
acabam lendo e escrevendo de verdade.
É importante perceber se a escola tem incentivado às
crianças a lerem e escreverem corretamente e prazerosamente ou tem vivenciado
essas habilidades como formas de punição às diversas situações comportamentais
ocorridas em sala de aula ou simplesmente usam a leitura e escrita para cumprir
com conteúdos já prontos, sem dar abertura para que as crianças conheçam situações
significativas nas quais possam se aperfeiçoar e sentirem prazer em ler e
escrever.
Nessa direção, preocupados com o tipo de ensino que ainda
vem sendo dado às crianças nas diversas escolas do nosso país, delineamos o
referido trabalho tendo como objetivo a verificação da ação do professor na
sala de aula quanto ao incentivo à leitura e escrita e a intervenção no
processo ensino-aprendizagem no sentido de propor alternativas que auxiliem o
professor na sua dinâmica de trabalho junto aos alunos.
Sabemos
que é primordial estarmos inseridos em uma sociedade que nos permita ter acesso
a uma escola digna, e que essa escola nos ofereça condições básicas para
aprimorar nossos conhecimentos, como por exemplo, nos ensinar a trabalhar com a
diversidade de textos. É importante que a escola trabalhe com essa
diversidade, buscando atender a demanda social de cada momento. Para isso, a
educação deve criar condições para que o aluno, através do exercício de
reflexão e do uso eficaz da linguagem, produza textos críticos.
Segundo os PCNS(Parâmetros
Curriculares Nacionais), cabe à escola viabilizar o acesso do aluno ao universo
dos textos que circulam socialmente, ensinar a produzi-los e a interpreta-los.
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O acesso a
textos de modo sistemático faz com que o aluno crie conceitos e tenha plena
participação numa sociedade letrada. Para que a criança construa bons textos, é
preciso despertar nela, desde cedo o gosto pela leitura. A leitura é fundamental no desenvolvimento de
um texto.
Mas,
para isso, é preciso gostar daquilo que se pretende ler, pois para que a
criança aprenda a gostar da leitura é preciso antes de tudo aprender a manusear
o livro, observar, degustar e experimentar a leitura, para depois poder
selecionar aquilo que realmente lhe interessa.
A
leitura se torna interessante quando aprendemos a gostar daquilo que estamos
lendo, só assim é possível se entregar a ela.
Outro
fator importante para que se desperte o interesse pela leitura e escrita é
ensinar às crianças a explorar os textos, porque é através deles que elas vão
descobrir se realmente aquele livro interessa-se.
Além de ajudar na produção de bons textos, a
leitura escrita auxilia e muito a desenvolver a linguagem e a coordenação
motora, fazendo com que a criança disponha de um vocabulário mais amplo e, com
isso, tenha condições de desenvolver suas dificuldades de ler e escrever.
Um
bom vocabulário é fundamental na vida escolar da criança e é por isso que a
Psicolingüística se preocupa em estudar como a criança aprende a falar e as
condições que ela tem para produzir a escrita.
Dentro
de seu estudo, a Psicolingüística procura ver o indivíduo de uma forma ampla,
totalizante, considerando o estudo do desenvolvimento da linguagem, o lado
físico, psicológico e social da criança.
Entendemos
que é preciso deixar que a criança aprenda por si mesma, é claro que com a
mediação do professor, buscando de uma forma contextualizada, introduzir as
regras gramaticais, pois a linguagem oral aceita qualquer tipo de dialeto, a
escrita não.
É
importante reforçar nos alunos a sensibilidade para diferentes atividades,
conscientizando-os da existência de variações dialetais e do seu prestígio
social relativo.
A
escrita e o desenvolvimento da linguagem estão todos ligados à leitura. Pois é
através dela que a criança poderá aprender regras e identificar diferentes
formas de aperfeiçoar a escrita e a sua fala, além de despertar a imaginação e
a criatividade para a produção de bons textos.
Para
que se desperte o interesse da criança pela leitura e escrita, é necessário que
desde cedo a escola busque maneiras diversificadas de chamar a atenção para
esse fator, pois só assim poderemos formar cidadãos críticos e participativos
na construção de uma sociedade igual para todos, uma sociedade onde todos terão
o direito de praticar sua cidadania.
A
leitura é a extensão da escola na vida da pessoa. A maioria do que se deve aprender
na vida terá de ser conseguindo através da leitura fora da escola. A leitura é
uma herança do que qualquer diploma.
O ato de ler deve ser tão
espontâneo quanto da fala, o processo da alfabetização inicia-se com atividades
orais com o diálogo do professor e aluno, comentários de fatos relatados por
eles. Pois a leitura deve ser um ato dinâmico no qual o leitor interage como
texto e formar uma consciência crítica e não um simples ato de decifração de
códigos pelo qual o professor vai avaliar o desempenho do aluno. Se a leitura é
uma interação, precisamos identificar na sala de aula a finalidade da leitura.
Conhecendo esta finalidade poderemos entender a sua importância, a sua
necessidade para que ela deixe de ser trabalhada como um ato mecânico sem
sentido, sem objetivo.
IMPORTÂNCIA
DA LEITURA E ESCRITA
A
apropriação da leitura e escrita deve se dar de forma significativa, a
importância do saber ler e escrever deve ser mostrada como uma necessidade para
o acesso à cultura letrada
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O
professor deve estar preparado para sugerir situações que levem os alunos a se
sentirem motivados a aprender, para isso, ele deve ter ciência de que qualquer
atividade que venha a ser realizada sem objetivos e sem planejamento poderá
fazer com que a criança se sinta desinteressada em realizar tal tarefa ou até
mesmo seja desestimulada a freqüentar a escola, podendo dessa forma levá-la ao
fracasso escolar.
O
educador deve procurar estratégias para promover uma aprendizagem que se
encontre intimamente associada à tomada de consciência da situação real vivida
pelo educando, proporcionando ao mesmo, momentos de sistematização e
associação, fazendo com que os recursos utilizados por elas possam ser próprios
de suas vivências, dessa forma, a leitura e escrita que anteriormente não
faziam sentido para elas passam a ter significado, como afirma Freire:
É
fundamental, contudo, partirmos de que o homem, ser de relações e não só de
contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo. Estar com o mundo resulta
de sua abertura à realidade, que o faz ser o ente de relações que é (Freire,
1983, p.39).
As
crianças, na escola, não elaboram apenas a escrita em si, mas também o papel da
escrita na sociedade, a função da escola em relação à socialização da escrita
convencional, a expectativa social quanto a sua aprendizagem e entre outras
coisas, os papéis sociais do professor e aluno em jogo nas relações de ensino.
O
professor erra quando não dá oportunidade para criança expressar o que já sabe
sobre a escrita e também quando ignora seu desejo de dominar de forma eficaz a
escrita convencional.
Em meio
a essas situações, ele deve facilitar o acesso à língua padrão, propondo
atividades que trabalhem a escrita em todas as suas funções e possibilidades,
deve encorajar e ajudar as crianças a falar, escrever, divulgar suas produções;
lendo e escrevendo para as crianças e com elas; esclarecendo e informando às
crianças sobre a escrita bem como tirando suas dúvidas.
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As
crianças esperam que o professor exerça seu papel participando com elas do
processo de aquisição da leitura e escrita e dando chance de elas poderem
expressar o que já sabem, pois elas trazem consigo diversas experiências com a
escrita, mas se vêem impedidas de expô-las na escola. Sentem o desejo de
aprender, mas nem sempre a escola torna disponível o ensino que elas desejam.
É
preciso que a escola estimule as potencialidades do aluno, promovendo um clima
de confiança, alegria, cooperação, afetividade e responsabilidade.
No que
concerne à aquisição da leitura e escrita, a aprendizagem torna-se eficaz a
partir do momento em que o educador parte da simbologia (anúncios, embalagens,
rótulos etc.), que cerca o mundo em que o educando vive, para que seja capaz de
assimilar novos conhecimentos.
Através
da comparação da sua escrita com a escrita convencional, o educando atingirá um
equilíbrio de forma gradativa. Percebe-se que muitas vezes o trabalho de sala
de aula é desenvolvido apenas através da visão do professor. Daí o educando
sente dificuldades na aprendizagem, principalmente quando está em processo de
alfabetização.
Caso a
escola não trabalhe a função social da escrita, perde-se o sentido real da
aprendizagem, que passa a ser apenas o de cumprir as exigências da própria
escola (notas, passar de ano) ficando a desejar quanto aos aspectos
qualitativos e significativos da aprendizagem.
É
crucial que o educador esteja sempre em processo de aperfeiçoamento
didático-pedagógico, procurando se atualizar quanto às atuais técnicas e
estratégias para uma melhor aquisição da leitura e escrita, como por exemplo,
procurar promover atividades que utilizem o lúdico na sala de aula, fazendo
assim com que os alunos aprendam não só a ler e escrever como também trocar
conhecimentos de forma prazerosa, tornando a aprendizagem agradável, como
enfatizam Fontana e Cruz:
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É possível, no entanto, fazer do jogo um
momento de conhecimento e de convivência com as crianças, que nos permite
entender seus modos e percursos de apropriação e elaboração do mundo, pois
podemos voltar nosso olhar não apenas para aquilo que elas fazem, mas para como
elas fazem (Fontana e Cruz, 1997, p.140-141).
O educador deve procurar de maneira
lúdica, oportunizar o desenvolvimento. da
leitura e escrita; procurar incentivar os alunos a lerem por prazer, fazê-los perceber
que através da leitura, temos acesso a diversas informações e a vários
conhecimentos existentes, e assim, ampliamos nossa forma de ver o mundo.
O
enfoque do desenvolvimento da escrita está em fazer uma reflexão de como a
mesma vem sendo ensinada por alguns professores, já que, há em muitos casos, o
emprego de atividades sem sentido para os alunos e utilização da escrita e
leitura como formas de punir por alguma infração, promovendo o desinteresse
pelo ato de aprender e assim, desestimulando a ida à escola.
A
leitura e escrita muitas vezes, não estão sendo desenvolvidas com o intuito de
fazer as crianças perceberem a necessidade da aquisição dessas habilidades e
sim, vêm criando um repúdio nos alunos por ter que fazê-las por obrigação,
punição ou qualquer outro motivo que não seja o de conhecer um mundo novo de
forma diferente, prazerosa e estimulante.
Para
atender às atuais exigências da sociedade, faz-se necessário uma mudança de
postura para que o acesso à leitura e escrita torne-se algo efetivo e eficaz,
pois apesar da presença maciça e diversificada da leitura e da escrita nas
atividades que se realizam na escola, vivemos às voltas com altos índices de
analfabetismo funcional, evasão e repetência.
E para
que essa mudança de postura ocorra é preciso que haja o compromisso em querer
mudar. Não se pode permitir que a neutralidade continue a existir diante das
situações que nos são impostas, pois assim sendo, continuaremos a ser pessoas
facilmente manipuláveis por um sistema educacional que castra qualquer
possibilidade de desenvolvimento reflexivo.
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Conclusão
Concluímos que o aprendizado da leitura e da escrita
ocorre naturalmente na vida da criança, a partir do momento em que são
oferecidas, a mesma, condições estimuladoras para o desenvolvimento dessa
habilidade.
Lendo e escrevendo (ou ouvindo e rabiscando) desde cedo,
a criança vai familiarizando-se com esse mundo letrado e ao poucos vai
descobrindo as melhores formas de conseguir ler e escrever convencionalmente.
Desta forma, é possível afirmar que a família e escola
são intermediadores indispensáveis na aquisição da leitura e da escrita, sendo
eles os primeiros a proporcionar à criança momentos de interação com os livros,
revistas, jornais, cartazes, rótulos e demais materiais que conduzem ao
processo de formação de novas hipóteses, sobre ler e escrever na educação
infantil.
Para que a criança obtenha sucesso no mundo da leitura e
escrita, faz-se necessário, valorizar o rabisco, as garatujas, os desenhos, as
letras e as representações feitas por ela, respeitando, assim as diversas
hipóteses que vão surgindo no decorrer do processo de aquisição da linguagem
oral e escrita.
Portanto ler e escrever são atitudes essências para a
vida do ser humano, pois através delas ele consegue comunicar-se com os outros,
expressarem seus sentimentos e avançar significativamente na apropriação do
saber, e na elaboração de novos
conhecimentos.
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REFERÊNCIAS:
CAGLIARI,
Luiz Carlos. Alfabetização sem o ba, bé,
bi, bó, bu. São Paulo: Scipione, 1998.
CAGLIARI,
Luiz Carlos. Alfabetização e
Lingüística: São Paulo: Scipione, 2003.
FONTANA,
Roseli A.C. Cruz, Maria Nazaré Da. Psicologia
e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
FREIRE,
Paulo: Oficina de Leitura: Teoria e
Prática. Campinas, SP: Pontes, 2004.
PARÂMETROS, Curriculares Nacionais dos Temas
Transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. MEC/SEF, 1998.