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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quem sou eu?


Eoo sou do tamanho daquilo que SINTO,que VEJOe que FAÇO, naum do tamanho que os outros me enxergam.
Eoo gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes naum demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível.
Naum gosto de rotina. Eoo amo de verdade aqueles pra quem eoo digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando naum botam  nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eoo julgo certo. Saum poucas as pessoas pra quem eoo me explico...
Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza estána minha essência e no meu caráter.
Acredito em sonhos, naum em utopia. Mas quandosonhosonho alto. Estou aqui eh pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje... Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, soumulher com cara de menina... E vice-versa.
Me perco, me procuro e me axo. E qndo necessário, enlouqueço e deixo rolar... Naum me dÔo pela metade, naum sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Naum suporto meio termos.
Sou boba, mas naum sou burra.
Ingênua, mas naum santa. (Y)**
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Aceitar(?)kem sabi ♥

domingo, 11 de setembro de 2011





PREFEITURA MUNICIPAL DE MUCAJAÍ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MUCAJAÍ
CENTRO ESTADUAL DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE RORAIMA- CEFORR
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PROGESTÃO





ALMEIDA, Carlota Nunes; CARDOSO, Maria Socorro; CONCEIÇÃO, Jozefran; MOURA, Suely Soares; SILVA, Cleiby Pereira; SOUZA, Rosifran Conceição;
Profª Marta Arrais



 A GESTÃO DA ESCOLA IRMÃ LEONILDE DAL POS
TRABALHANDO A GESTÃO DEMOCRÁTICA COM A COMUNIDADE

ESCOLA  MUNICIPAL IRMÃ LEONILDE
DAL POS
Público  Alvo: Gestores,Funcionários, é
Comunidade
na
TEMA
A  comunidade inserida na gestão da
escola
OBJETIVO GERAL
      Levar os gestores a identificar os elementos
Fundamentais que promovem a educação junto
A comunidade no ambiente educacional de uma
Gestão que constrói uma convivência democrática


                                                  Equipe Gestora
 PROBLEMATIZAÇÃO
O que leva os funcionários e
Comunidade a não participar da
Gestão da escola?


METODOLOGIA
Auto avaliação da escola ( diagnóstico)
Pesquisa  bibliografica
Palestra, mutirão de visitas
Entrevistas, e questionários
NOME DOS INTEGRANTES
CARLOTA  NUNES
CLEIBY PEREIRA
JOZEFRAN CONCEIÇÃO
MARIA DO SOCORRO
ROSIFRAN CONCEIÇÃO
SUELY SOARES
 ORIENTADORA
 MARTA ARRAIS




   RESULTADOS E CONCLUSÃO
Os resultados foram positivos
Destacou-se que  contribuímos
Por uma gestão democrática
                                                     Mucajaí-RR                                                                                            
                                                    Agosto 2010


                             DIFICULDADE NA LEITURA E ESCRITA

  
                                                                                                                                                                                                         
                                                                                                    
                                                                                                          CARLOTA NUNES DE ALMEIDA. 1

RESUMO



Este artigo traz como ponto principal os recursos de acessibilidade para o aprendizado da leitura e escrita. Nele analisaremos a forma que educadores e pais vêem o aprendizado por parte das pessoas com dificuldade em aprender.  Na visão de alguns pesquisadores e de experiência dos próprios autores de trabalhos desenvolvidos em pesquisa, com o propósito de informar e trazer para a sociedade e, mais precisamente, aos educadores e educandos uma visão positiva diferenciada do trabalho com pessoas com dificuldade de aprendizagem. Através da pesquisa feita, constata-se a necessidade urgente de uma mudança de prática por parte de alguns professores para que realmente tenhamos cidadãos  atuante e críticos.

Palavras-chave: Dificuldades. Aprendizagem. Incentivo.






INTRODUÇÃO

O presente artigo foi elaborado de acordo com pesquisas teóricas sobre a importância da leitura e escrita, observação do campo de estudo, numa escola da rede Municipal localizada no município de Mucajaí e a análise acerca da falta de incentivo à leitura e escrita por parte de alguns professores e, por conseguinte, da escola, estabelecendo uma comparação entre a teoria e a prática.
Nosso envolvimento com o objeto de estudo surgiu a partir do momento em que, enquanto docentes e coordenadores pedagógicos, percebemos a necessidade de refletir quanto à prática pedagógica que favorece uma aprendizagem significativa.


1.  Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para a obtenção do grau de pós graduação em Psicopedagogia sob orientação da professora Alda da Silva
2.   Acadêmico do curso de Pós Graduação em Psicopedagogia da Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil-FACETEN-2009.


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Na ocasião, tivemos a oportunidade de constatar o quanto uma má formação pedagógica pode prejudicar no desenvolvimento do educando e por outro lado, verificamos o quanto é importante o estímulo à leitura e escrita para uma boa formação de cidadãos críticos, atuantes e pensantes.

Partindo do princípio de que para haver uma aprendizagem prazerosa e significativa para os alunos é necessário que o ambiente como um todo seja favorável a isso, sentimos a necessidade de nos deleitar sobre algumas obras de grandes autores para que pudéssemos ter subsídios orientadores para essa pesquisa.

Para o desenvolvimento deste trabalho, além das observações feitas, foi realizada uma palestra com as equipes docente e técnica a qual teve o objetivo de promover uma reflexão dos participantes quanto ao método educativo empregado em que não há a valorização da leitura e escrita, oportunizando nesse momento situações em que os profissionais fizessem uma auto avaliação de sua metodologia em sala de aula bem como, possibilitasse uma troca de experiências que viessem a beneficiar a escola como um todo.

A pesquisa foi desenvolvida em escola Municipais nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, com alunos de 1ª a 4ª séries. Observamos que a maioria dos alunos tem uma boa relação com seus colegas e professores, sendo que o comportamento emocional destes é bastante equilibrado. No entanto, possuem dificuldades em relação às atividades que exigem a leitura coletiva em sala de aula.

Este artigo tem como objetivo esclarecer alguns aspectos históricos da leitura em nossa sociedade e sua importância; demonstrar a necessidade de atividades lúdicas no trabalho com a leitura, visando à concentração, compreensão e interpretação do conteúdo que está sendo lido. Abordaremos também a necessidade de oportunizarmos o acesso a diversos materiais de leitura como, por exemplo, livros infantis, revistas, cartazes, placas, rótulos, entre outros.





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Por fim, enfatizamos a relevância do trabalho exposto frente à nossa formação pedagógica bem como a experiência pessoal de conhecer uma realidade escolar na qual ainda se tem uma prática pedagógica que não proporciona à criança uma aprendizagem crítica e autônoma, haja vista, o desconhecimento por parte dos educadores dessa instituição que não têm contribuído para uma educação consciente, necessitando urgentemente de uma mudança de postura diante do processo ensino-aprendizagem para que tenhamos em nossa sociedade, sujeitos de suas próprias histórias.

Para que uma escola venha a contribuir na formação de pessoas ativas, faz-se necessário que seja aplicada uma pedagogia que valorize a formação humana, propondo às crianças situações de aprendizagens nas quais elas possam se envolver de forma dinâmica e prazerosa.

A FALTA DE INCENTIVO À LEITURA E ESCRITA

O desenvolvimento da leitura e escrita são grandes desafios da educação atual, pois vivemos num mundo orientado por elas. As crianças muito precocemente, passam a conviver intensamente com a linguagem escrita. Como por exemplos prateleira de supermercado, jornais, revistas, placas de informação e muitos outros recursos estão o tempo todo presente no nosso dia-a-dia.

A prática da leitura e escrita é necessária para o desenvolvimento da cidadania e profissionalismo. É uma ferramenta essencial para o processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita um aprendizado consistente, possibilitando a construção do processo de conhecimento.

Para o aluno não basta identificar as palavras, mas sim compreender, interpretar, relacionar e internalizar o que for mais relevante e significativo para ele naquele momento.

A leitura se praticada já nos anos iniciais do Ensino Fundamental, contribui na formação de leitores. Se estimularmos à leitura e a escrita, o hábito e o gosto acontecerão naturalmente, possibilitando ao aluno a compreensão dos conteúdos escolares em todas as disciplinas.



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Por este motivo é que, neste artigo, abordaremos um trabalho de pesquisa voltado à leitura e a escrita através de atividades diversificadas, visando o aprendizado da leitura e escrita de forma lúdica. Diante dessa variedade de situações, a criança presta atenção, procura compreender e tenta imitar.

Usam a leitura e a escrita como formas de brincar e acabam lendo e escrevendo de verdade.

É importante perceber se a escola tem incentivado às crianças a lerem e escreverem corretamente e prazerosamente ou tem vivenciado essas habilidades como formas de punição às diversas situações comportamentais ocorridas em sala de aula ou simplesmente usam a leitura e escrita para cumprir com conteúdos já prontos, sem dar abertura para que as crianças conheçam situações significativas nas quais possam se aperfeiçoar e sentirem prazer em ler e escrever.   
                                                                                                          
Nessa direção, preocupados com o tipo de ensino que ainda vem sendo dado às crianças nas diversas escolas do nosso país, delineamos o referido trabalho tendo como objetivo a verificação da ação do professor na sala de aula quanto ao incentivo à leitura e escrita e a intervenção no processo ensino-aprendizagem no sentido de propor alternativas que auxiliem o professor na sua dinâmica de trabalho junto aos alunos.

Sabemos que é primordial estarmos inseridos em uma sociedade que nos permita ter acesso a uma escola digna, e que essa escola nos ofereça condições básicas para aprimorar nossos conhecimentos, como por exemplo, nos ensinar a trabalhar com a diversidade de textos. É importante que a escola trabalhe com essa diversidade, buscando atender a demanda social de cada momento. Para isso, a educação deve criar condições para que o aluno, através do exercício de reflexão e do uso eficaz da linguagem, produza textos críticos.
Segundo os PCNS,(Parâmetros Curriculares Nacionais), cabe à escola viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente, ensinar a produzi-los e a interpreta-los.
                                                                                                                                             
                                                                                                                                             
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O acesso a textos de modo sistemático faz com que o aluno crie conceitos e tenha plena participação numa sociedade letrada. Para que a criança construa bons textos, é preciso despertar nela, desde cedo o gosto pela leitura.  A leitura é fundamental no desenvolvimento de um texto.

Mas, para isso, é preciso gostar daquilo que se pretende ler, pois para que a criança aprenda a gostar da leitura é preciso antes de tudo aprender a manusear o livro, observar, degustar e experimentar a leitura, para depois poder selecionar aquilo que realmente lhe interessa.

A leitura se torna interessante quando aprendemos a gostar daquilo que estamos lendo, só assim é possível se entregar a ela.

Outro fator importante para que se desperte o interesse pela leitura e escrita é ensinar às crianças a explorar os textos, porque é através deles que elas vão descobrir se realmente aquele livro interessa-se.

 Além de ajudar na produção de bons textos, a leitura escrita auxilia e muito a desenvolver a linguagem e a coordenação motora, fazendo com que a criança disponha de um vocabulário mais amplo e, com isso, tenha condições de desenvolver suas dificuldades de ler e escrever.

Um bom vocabulário é fundamental na vida escolar da criança e é por isso que a Psicolingüística se preocupa em estudar como a criança aprende a falar e as condições que ela tem para produzir a escrita.

Dentro de seu estudo, a Psicolingüística procura ver o indivíduo de uma forma ampla, totalizante, considerando o estudo do desenvolvimento da linguagem, o lado físico, psicológico e social da criança.

Entendemos que é preciso deixar que a criança aprenda por si mesma, é claro que com a mediação do professor, buscando de uma forma contextualizada, introduzir as regras gramaticais, pois a linguagem oral aceita qualquer tipo de dialeto, a escrita não.                                                                                                                           
                                                                                                                         
É importante reforçar nos alunos a sensibilidade para diferentes atividades, conscientizando-os da existência de variações dialetais e do seu prestígio social relativo.

A escrita e o desenvolvimento da linguagem estão todos ligados à leitura. Pois é através dela que a criança poderá aprender regras e identificar diferentes formas de aperfeiçoar a escrita e a sua fala, além de despertar a imaginação e a criatividade para a produção de bons textos.

Para que se desperte o interesse da criança pela leitura e escrita, é necessário que desde cedo a escola busque maneiras diversificadas de chamar a atenção para esse fator, pois só assim poderemos formar cidadãos críticos e participativos na construção de uma sociedade igual para todos, uma sociedade onde todos terão o direito de praticar sua cidadania.                                                                                                                              
A leitura é a extensão da escola na vida da pessoa. A maioria do que se deve aprender na vida terá de ser conseguindo através da leitura fora da escola. A leitura é uma herança do que qualquer diploma.
O ato de ler deve ser tão espontâneo quanto da fala, o processo da alfabetização inicia-se com atividades orais com o diálogo do professor e aluno, comentários de fatos relatados por eles. Pois a leitura deve ser um ato dinâmico no qual o leitor interage como texto e formar uma consciência crítica e não um simples ato de decifração de códigos pelo qual o professor vai avaliar o desempenho do aluno. Se a leitura é uma interação, precisamos identificar na sala de aula a finalidade da leitura. Conhecendo esta finalidade poderemos entender a sua importância, a sua necessidade para que ela deixe de ser trabalhada como um ato mecânico sem sentido, sem objetivo.                                                                                                            
IMPORTÂNCIA DA LEITURA E ESCRITA
A apropriação da leitura e escrita deve se dar de forma significativa, a importância do saber ler e escrever deve ser mostrada como uma necessidade para o acesso à cultura letrada
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O professor deve estar preparado para sugerir situações que levem os alunos a se sentirem motivados a aprender, para isso, ele deve ter ciência de que qualquer atividade que venha a ser realizada sem objetivos e sem planejamento poderá fazer com que a criança se sinta desinteressada em realizar tal tarefa ou até mesmo seja desestimulada a freqüentar a escola, podendo dessa forma levá-la ao fracasso escolar.
O educador deve procurar estratégias para promover uma aprendizagem que se encontre intimamente associada à tomada de consciência da situação real vivida pelo educando, proporcionando ao mesmo, momentos de sistematização e associação, fazendo com que os recursos utilizados por elas possam ser próprios de suas vivências, dessa forma, a leitura e escrita que anteriormente não faziam sentido para elas passam a ter significado, como afirma Freire:
É fundamental, contudo, partirmos de que o homem, ser de relações e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo. Estar com o mundo resulta de sua abertura à realidade, que o faz ser o ente de relações que é (Freire, 1983, p.39).
As crianças, na escola, não elaboram apenas a escrita em si, mas também o papel da escrita na sociedade, a função da escola em relação à socialização da escrita convencional, a expectativa social quanto a sua aprendizagem e entre outras coisas, os papéis sociais do professor e aluno em jogo nas relações de ensino.
O professor erra quando não dá oportunidade para criança expressar o que já sabe sobre a escrita e também quando ignora seu desejo de dominar de forma eficaz a escrita convencional.
Em meio a essas situações, ele deve facilitar o acesso à língua padrão, propondo atividades que trabalhem a escrita em todas as suas funções e possibilidades, deve encorajar e ajudar as crianças a falar, escrever, divulgar suas produções; lendo e escrevendo para as crianças e com elas; esclarecendo e informando às crianças sobre a escrita bem como tirando suas dúvidas.



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As crianças esperam que o professor exerça seu papel participando com elas do processo de aquisição da leitura e escrita e dando chance de elas poderem expressar o que já sabem, pois elas trazem consigo diversas experiências com a escrita, mas se vêem impedidas de expô-las na escola. Sentem o desejo de aprender, mas nem sempre a escola torna disponível o ensino que elas desejam.
É preciso que a escola estimule as potencialidades do aluno, promovendo um clima de confiança, alegria, cooperação, afetividade e responsabilidade.
No que concerne à aquisição da leitura e escrita, a aprendizagem torna-se eficaz a partir do momento em que o educador parte da simbologia (anúncios, embalagens, rótulos etc.), que cerca o mundo em que o educando vive, para que seja capaz de assimilar novos conhecimentos.
Através da comparação da sua escrita com a escrita convencional, o educando atingirá um equilíbrio de forma gradativa. Percebe-se que muitas vezes o trabalho de sala de aula é desenvolvido apenas através da visão do professor. Daí o educando sente dificuldades na aprendizagem, principalmente quando está em processo de alfabetização.
Caso a escola não trabalhe a função social da escrita, perde-se o sentido real da aprendizagem, que passa a ser apenas o de cumprir as exigências da própria escola (notas, passar de ano) ficando a desejar quanto aos aspectos qualitativos e significativos da aprendizagem.
É crucial que o educador esteja sempre em processo de aperfeiçoamento didático-pedagógico, procurando se atualizar quanto às atuais técnicas e estratégias para uma melhor aquisição da leitura e escrita, como por exemplo, procurar promover atividades que utilizem o lúdico na sala de aula, fazendo assim com que os alunos aprendam não só a ler e escrever como também trocar conhecimentos de forma prazerosa, tornando a aprendizagem agradável, como enfatizam Fontana e Cruz:


                                                                                             
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É possível, no entanto, fazer do jogo um momento de conhecimento e de convivência com as crianças, que nos permite entender seus modos e percursos de apropriação e elaboração do mundo, pois podemos voltar nosso olhar não apenas para aquilo que elas fazem, mas para como elas fazem (Fontana e Cruz, 1997, p.140-141).
                  O educador deve procurar de maneira lúdica, oportunizar o desenvolvimento.                                              da leitura e escrita; procurar incentivar os alunos a lerem por prazer, fazê-los perceber que através da leitura, temos acesso a diversas informações e a vários conhecimentos existentes, e assim, ampliamos nossa forma de ver o mundo.
O enfoque do desenvolvimento da escrita está em fazer uma reflexão de como a mesma vem sendo ensinada por alguns professores, já que, há em muitos casos, o emprego de atividades sem sentido para os alunos e utilização da escrita e leitura como formas de punir por alguma infração, promovendo o desinteresse pelo ato de aprender e assim, desestimulando a ida à escola.
A leitura e escrita muitas vezes, não estão sendo desenvolvidas com o intuito de fazer as crianças perceberem a necessidade da aquisição dessas habilidades e sim, vêm criando um repúdio nos alunos por ter que fazê-las por obrigação, punição ou qualquer outro motivo que não seja o de conhecer um mundo novo de forma diferente, prazerosa e estimulante.
Para atender às atuais exigências da sociedade, faz-se necessário uma mudança de postura para que o acesso à leitura e escrita torne-se algo efetivo e eficaz, pois apesar da presença maciça e diversificada da leitura e da escrita nas atividades que se realizam na escola, vivemos às voltas com altos índices de analfabetismo funcional, evasão e repetência.
E para que essa mudança de postura ocorra é preciso que haja o compromisso em querer mudar. Não se pode permitir que a neutralidade continue a existir diante das situações que nos são impostas, pois assim sendo, continuaremos a ser pessoas facilmente manipuláveis por um sistema educacional que castra qualquer possibilidade de desenvolvimento reflexivo.
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                                                     Conclusão
Concluímos que o aprendizado da leitura e da escrita ocorre naturalmente na vida da criança, a partir do momento em que são oferecidas, a mesma, condições estimuladoras para o desenvolvimento dessa habilidade.
Lendo e escrevendo (ou ouvindo e rabiscando) desde cedo, a criança vai familiarizando-se com esse mundo letrado e ao poucos vai descobrindo as melhores formas de conseguir ler e escrever convencionalmente.
Desta forma, é possível afirmar que a família e escola são intermediadores indispensáveis na aquisição da leitura e da escrita, sendo eles os primeiros a proporcionar à criança momentos de interação com os livros, revistas, jornais, cartazes, rótulos e demais materiais que conduzem ao processo de formação de novas hipóteses, sobre ler e escrever na educação infantil.
Para que a criança obtenha sucesso no mundo da leitura e escrita, faz-se necessário, valorizar o rabisco, as garatujas, os desenhos, as letras e as representações feitas por ela, respeitando, assim as diversas hipóteses que vão surgindo no decorrer do processo de aquisição da linguagem oral e escrita.                                                    
Portanto ler e escrever são atitudes essências para a vida do ser humano, pois através delas ele consegue comunicar-se com os outros, expressarem seus sentimentos e avançar significativamente na apropriação do saber,  e na elaboração de novos conhecimentos.





                                                         
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   REFERÊNCIAS:

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização sem o ba, bé, bi, bó, bu. São Paulo: Scipione, 1998.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística: São Paulo: Scipione, 2003.
FONTANA, Roseli A.C. Cruz, Maria Nazaré Da. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
FREIRE, Paulo: Oficina de Leitura: Teoria e Prática. Campinas, SP: Pontes, 2004.
PARÂMETROS, Curriculares Nacionais dos Temas Transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. MEC/SEF, 1998.